Sá Pereira perdeu o pai aos 7 anos de idade e, para ajudar a família começou a trabalhar aos 11 anos e estudava no turno da noite. Foi Secretário de Ação do Grêmio Estudantil do Colégio Noturno de Contabilidade, denominado Grêmio Literário e Comercial Português. Participou ativamente da campanha: "O petróleo é nosso", quando iniciou sua militância no PCB.
Em
1956, ingressou na Petrobrás. Em 1962 desenvolveu um processo de
denuncias contra a Diretoria que tentava formar associação profissional
com objetivo de arrecadar os recursos dos trabalhadores que não tinham
seu sindicato, o que motivou perseguições e suspensões de alguns
companheiros, assim como algumas demissões sumárias. Apesar das ameaças
continuou reivindicando e cobrando da diretoria que viessem a público
dar satisfações aos associados. Esse processo resultou na fundação do SINDIPETRO Pa/Am/Ma/Ap, do qual Sá Pereira foi o presidente-fundador.
Na noite de 30 de março de 1964, véspera do golpe militar, Sá participava de uma Assembleia
permanente de vigília, em apoio ao presidente João Goulart quando tomou
conhecimento que seu nome estava na lista pra ser preso. Tentou fugir,
mas foi pego e conduzido ao Quartel General do VIII RM (Regime Militar) e de lá, para
central de polícia, depois removido para o quartel da Polícia Militar e, logo depois, encaminhado para o presídio na ilha de Cotijuba, onde ficou preso
incomunicável por mais de seis meses. Para saber mais, clique em Jornal A Verdade.
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