No dia 21 de agosto, pessoas pararam o trânsito da Avenida Presidente Vargas, protestando contra a divisão do Estado, que será consultada pela população por meio do plebiscito que correrá no dia 11 de dezembro, sobre a criação dos estados de Tapajós e Carajás.
Os favoráveis à divisão usam como subterfúgio o fato de existir uma certa diferença cultural, econômica e histórica em relação à Belém, Capital do Estado; o fato de existir dificuldade na administração, devido à extensão territorial do Estado, deixando cidades do Oeste e do Sul do Pará serem esquecidas; e outras desculpas para se efetuar a divisão. Nesta “brincadeira”, serão gastos: na divisão, R$ 4, 2 bilhões de reais; na manutenção dos novos estados, R$ 2,16 bi; nos 60 cargos de deputado federal, R$ 26.723, 13 (os parlamentares recebem 15 vezes seus vencimentos no ano, e mais subsídios); e outras quantias que poderiam ser revestidas na educação, na saúde, na previdência, na moradia, infraestrutura, esporte, cultura, lazer, etc.
Como se não bastasse, o Pará apresenta a pior educação do país, e a verba que será gasta neste processo poderia melhorar e muito esta situação. (Para mais informações, acesse o site do Jornal A Verdade: www.averdade.org.br)
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